Um dos tópicos que mais preocupa a sociedade brasileira atual é o Orçamento Pessoal. O controle desse, por sua vez, é o que garante a possibilidade de uma vida confortável, com as necessidades pessoais e financeiras sanadas e, ainda, é o que favorece o alcance dos objetivos financeiros a longo prazo. Aqui, é urgente a análise constante desse, para que as etapas sejam ajustadas de acordo com as demandas financeiras do dia a dia.
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Situação Financeira – Orçamento Pessoal
Como primeira atitude, a análise minuciosa da saúde financeira atual é a base para um Orçamento Pessoal primário. Isso inclui, portanto, uma visão clara das despesas, dívidas atuais e receitas.
De modo detalhado, a receita é caracterizada pelo quanto o indivíduo ganha no mês. Aqui, deve ser levado em conta a renda principal, rendimentos extras, bônus e qualquer outra fonte de receita. Já nas despesas, o ideal é que seja feito uma lista com todas as despesas mensais, fixas, como conta de luz, internet e aluguel, quando as variáveis, como lazer, transporte e alimentação.
As dívidas devem também ser documentadas e, por isso, se há algum empréstimo, financiamento ou cartão de crédito, os valores das parcelas, assim como as taxas de juros, devem ser levadas em consideração.
Categorias
É importante, ainda, categorizar as despesas como um todo dentro do Orçamento Pessoal. Isso favorece o entendimento claro dessas e as áreas em que pode haver contenção de gastos. A título de exemplo, podemos dividir o quadro de despesas em:
- Despesas Fixas – Aqui, deve ser anotado contas como energia, aluguel, internet, financiamento de crédito e de carro, entre outros.
- Despesas Variáveis – Compras não essenciais e outras, como alimentação, lazer, transporte e cuidados pessoais devem ser anotadas aqui.
- Poupança e Investimentos – Uma opção importante a longo prazo é a reserva de emergência. Aqui, além dela, devem ser incluídos investimento e poupanças.
- Dívidas – Assim como já citado acima, as dívidas devem ser documentadas e, além delas, os juros que as envolve.
Regra 50/30/20 – Orçamento Pessoal
Todo o Orçamento Pessoal depende de uma organização detalhada e minuciosa. Além de categorizar as despesas, é importante ainda dividir, de maneira consciente, a renda líquida mensal. Uma das sugestões que mais dão resultado positivos, de acordo com estudos, é a Regra 50/30/20.
Desse modo, a divisão fica do seguinte modo:
- 50% para necessidades – Entre as despesas essenciais estão a alimentação, moradia, saúde e transporte.
- 30% para desejos – Os desejos aqui incluem hobbies, entretenimento, roupas novas e despesas não essenciais como um todo.
- 20% para poupança e pagamento de dívidas – Em primeiro lugar, sanar dívidas é o mais essencial. Depois dessas resolvidas, o ideal é que tal parte vá para uma reserva de emergência para evitar problemas futuros.
Isso favorece um gasto equilibrado e é uma excelente sugestão para quem deseja ter um mínimo controle do seu orçamento.
Ajuste de Gastos – Orçamento Pessoal
A partir daqui, o Orçamento Pessoal já deve estar pré estabelecido. É ideal analisar, mais uma vez, todas as dívidas para fazer reajustes visando uma maior economia, que resultará em uma maior saúde financeira e consequente melhora na qualidade de vida.
Entre as opções de reajustes, estão:
Renegocias dívidas – Aqui, renegociar dívidas é uma ótima opção para ter melhores taxas de juros e, também, para reduzir impacto no orçamento.
Corte de despesas desnecessárias – É urgente analisar os hábitos de consumo e, assim, ver quais podem ser cortados. Como exemplo, cancelar assinaturas que não são usadas com frequência e, também, reduzir gastos exagerados com lazer.
Compras conscientes – Analisar a importância de comprar serviços ou produtos, levando em conta sempre opções mais duráveis e baratas.
Por fim, criar um Orçamento Pessoal é uma das melhores maneiras de garantir a estabilidade financeira e as possibilidades infinitas que vem com essa.
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