Um nômade digital tem uma vida livre, é um profissional que trabalha exclusivamente de maneira remota e, em sua maioria, como freelancer, sem vínculo empregatício com grandes empresas. Toda essa liberdade traz questões pontuais quando o assunto é gestão financeira. Pensando nisso, trouxemos informações importantes sobre como organizar as finanças e manter a estabilidade nesse estilo de vida.
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Receita – Nômade digital
Um dos pilares na vida de um nômade digital é um orçamento mensal sólido. Nesse contexto, é preciso analisar, de maneira minuciosa, toda a receita gerada pelo profissional. Inclua, portanto, todas as fontes de receita disponíveis, como projetos fixos, freelas e afins.
Aqui, as despesas fixas, como alimentação, hospedagem, assinaturas de ferramentas de trabalho e seguros devem ser anotadas junto também das despesas variáveis, como lazer, passagens e experiências locais. Para facilitar esse controle, indicamos ainda o uso de aplicativos, como Mint e YNAB, para acompanhar, com atenção, seus gastos.
Reserva de Emergência e Investimentos
Uma das medidas essenciais para o equilíbrio financeiro de um nômade digital é ter uma reserva de emergência. Isso porque imprevistos sempre acontecem, como problemas técnicos com equipamentos, emergências de saúde, entre outras.
Nesse sentido, o recomendado por especialista, é que a reserva de emergência seja equivalente a 3 ou a 6 meses das despesas médias mensais. Mesmo que todo esse valor não seja segurado, uma parte do valor deve ser guardada para momentos mais urgentes.
Depois de uma reserva de emergência pré estabelecida, uma boa opção para poupar pensando a longo prazo são os investimentos. Os quais podem, ainda, gerar uma renda passiva, como ações, ETFs e fundos imobiliários.
É válido ainda contribuir para um plano de previdências pública ou privada no país de origem, como uma segurança também a longo prazo.
Bancos e Cartões Internacionais – Nômade digital
Ser nômade digital em território nacional não exige cartões internacionais e afins, porém, se o trabalho pode te levar para fora do país, é importante optar por bancos que tenham contas internacionais sem taxas de transações entre as diferentes moedas.
Uma dica aqui é usar cartões como o Revolut e o Wise, que são populares entre os nômades por oferecerem taxas de conversão competitivas, pela possibilidade de manter saldos em várias moedas e, ainda, pela facilidade para sacar em caixas eletrônicos em qualquer lugar do mundo.
Custo de vida de um nômade digital e Planejamento Fiscal
Uma das maneiras de manter o equilíbrio financeiro é analisar, antes de mudar de fato para o lugar, o custo de vida desse. Nesse sentido, plataformas como Numbeo são ótimas ferramentas para comparar gastos médios nas mais diversas cidades.
Outro fato importante antes de mudar de local é analisar as regras fiscais desse. Em território brasileiro, as regras tendem a ser mesma, porém, quando internacional, há diferenças fiscais que devem ser levadas em conta. Países como Portugal e Estônia, por exemplo, tem ótimas vantagens fiscais para nômades digitais.
Proteção para um nômade digital
Ser nômade digital exige proteção e, para isso, uma das dicas mais importantes do artigo é a aquisição de seguros de saúde e de viagem. Para isso, é importante certificar que o seguro inclua atendimento médico e odontológico, cancelamento de voos, perda de bagagem e evacuação de emergência. Aqui, indicamos as empresas World Nomads e SafetyWing que são, também, especializadas em nômades digitais.
Por fim, é válido ressaltar que uma gestão financeira efetiva é a base de uma vida tranquila para um nômade digital, por isso um planejamento efetivo e seguindo as nossas dicas é urgente.
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