O Fundo Garantidor de Créditos é um mecanismo de proteção que objetiva assegurar o investidor em caso de crise financeira em uma instituição. De maneira prática, o FGC é uma entidade privada que não tem fins lucrativos e que protege, de maneira criteriosa e eficiente, os depósitos feitos por pessoas jurídicas e físicas em instituições financeiras, em caso de problemas nessas.
É, portanto, um seguro para o investidor, já que oferece um reembolso em alguns tipos de aplicações em instituições financeiras que podem ser inadimplentes ou em casos de falência, o que traz mais segurança para os investidores em caso de instabilidade econômica.
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Funcionamento – Fundo Garantidor
O Fundo Garantidor de Créditos é, de maneira prática, a garantia que o investidor terá o reembolso de parte do valor investido depositado em produtos específicos, como poupança, conta corrente, LCIs, LCAs e CDBs. Porém, para que aconteça esse reembolso há algumas regras pontuais.
Entre elas, há o limite de garantia. O FGC garante até R$ 250 mil por CNPJ ou por CPF em relação a cada instituição financeira, independente da quantidade de produtos adquiridos. De maneira prática, se seus rendimentos em uma única instituição financeira superam R$250 mil, o valor que excede não é coberto pelo FGC.
Os produtos garantidos são, também, limitados. O FGC tem como base a proteção de produtos de renda fixa, não encobrindo, por exemplo, fundos de investimentos, ações e debêntures.
A abrangência ainda deve ser levada em conta, já que a proteção do FGC é válida, exclusivamente, para instituições financeiras que são associadas ao fundo, como financeiras, bancos comerciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, sendo importante considerar se a instituição faz parte do FGC antes de aplica-lá.
É válido ressaltar ainda quando é possível acionar o FGC. Aqui, o fundo só é acionado quando a instituição financeira em questão passa por problemas econômicos pontuais, como por exemplo a liquidação extrajudicial, caracterizada pelo encerramento da instituição declara pelo Banco Central.
Aqui, a instituição não tem capacidade de honrar as suas dívidas com os clientes, logo, o FGC entra para reembolsar todos os investidores que tenham depositado nas modalidades que são protegidas.
Vantagens e Desvantagens – Fundo Garantidor de Créditos
O Fundo Garantidor de Créditos tem ótimas vantagens, porém há desvantagens que devem ser levadas em conta. Aqui, a principal delas é a segurança, sobretudo em caso de crise financeira, o que atrai uma gama de investidores.
A facilidade e o acesso a esse fundo também são levados em conta. O processo de resgate do fundo é direto e simples, realizado de maneira automática, sem ações complexas pelo investidor.
É, ainda, múltiplo, já que oferece proteção para diversos tipos de investimentos de renda fixa, como LCI, LCA, CDBs, conta corrente e poupança, o que garante uma tranquilidade para o investidor que tem uma carteira diversa.
As desvantagens devem também ser consideradas. Ainda que o limite de segurança oferecido seja alto, para investidores que possuem grandes quantias aplicadas, que ultrapassem R$250,00 podem ter problemas pontuais em torno desses valores.
Não cobre, ainda, todos os produtos, isto é, não cobre ações, debêntures e fundos de investimento, todos essas ativos variáveis. Logo, se optar por esses ativos, não terá proteção do fundo.
Por fim, é válido ressaltar que a dependência de liquidação da instituição, e isso precisa acontecer extrajudicialmente, o que pode demandar tempo e gerar um período e incerteza para o investidor.
O Fundo Garantidor de Créditos é, portanto, uma ferramenta de proteção excelente para os investidores. Leia os prós e contras do fundo antes de aderir a esse.
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