Hedge: Como Utilizar a Estratégia de Proteção para Investimentos

O Hedge é uma sólida estratégia de proteção de investimentos muito utilizada dentro do variável mercado financeiro. Essa, tem como premissa básica reduzir e até mesmo eliminar as perdas em caso de movimentos adversos no mercado financeiro, sendo considerada um modelo de “seguro” de investimentos, minimizando os impactos negativos que afetam o valor dos ativos.

A estratégia é reconhecida por sua eficiência e multiplicidade. Pode ser usada, portanto, em diversos cenários, como variações no preço de commodities, flutuações nas taxas de câmbio e volatilidade nos mercados de ações. De maneira simplificada, é a proteção contra quedas nos ativos investidos.

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Funcionamento do Hedge

O Hedge usa como ferramenta instrumentos financeiros derivados, como swaps, opções ou contratos futuro. Aqui, caso o valor de um ativo sofra uma baixa, essas ferramentas geram um retorno positivo e, assim, reduz o impacto e o alcance das perdas.

É usado ainda em diversos tipos de investimentos, como no mercado de câmbio, já que oferece proteção contra as variações da taxa de câmbio nas empresas que concentram suas operações internacionalmente. Seu uso no mercado de commoditie também é importante, já que produtos base como ouro, petróleo e soja tende a sofrer variações consideráveis.

Oferece proteção ainda contra as taxas de juros, que sofrem flutuações, como os títulos de renda fixa, por exemplo, sendo uma excelente opção para investidores mais seguros.

Vantagens e Desvantagens do Hedge

A estratégia é, em sua maioria, positiva, porém, tem impactos negativos que devem ser levados em conta. Entre as vantagens, a principal e já citada é a proteção contra perdas significativas quando em cenários de extrema volatilidade, sendo, de fato, um seguro para os investimentos.

Outro ponto a ser considerado, é a estabilidade. Ao optar pelo Hedge, o investidor faz com que sua carteira fique mais estável, isso ocorre por meio da redução do impacto das oscilações de curto prazo e longo prazo, favorecendo um caminho contínuo desses investimentos.

Além isso, a proteção oferecida por ele é múltipla. Seu uso pode ser em diversos tipos de ativos e também mercados, abrangendo investidores com diferentes perfis de risco.

Já as desvantagens, ainda que poucas, devem ser também consideradas. O compilado de estratégias do Hedge exige custos potenciais, como taxas de compra de contratos futuros ou as opções, o que tende a reduzir o retorno do investimento de maneira considerável.

Os ganhos podem ainda ser limitados. Aqui, pode acontecer do investidor adquirir proteção contra a queda de uma ação e, assim, pagará um valor por essa proteção. Porém, o ativo pode não valorizar tanto, o que faz com que o retorno financeiro seja maior do que o investido no combo ação mais contrato

É válido ressaltar também que as estratégias do Hedge são marcadas pela alta complexidade. Por isso, exige conhecimento específico de manuseiro dos instrumentos financeiros utilizados, não sendo ideal, portanto, para investidores iniciais e sem experiência.

Saiba mais sobre a estratégia 

Em síntese, o uso do Hedge é indicado quando um investidor é exposto, com frequência, a um tipo de ativo específico, ou quando se encontra em situação de alta volatilidade. Cenários como crises econômicas ou, ainda, quedas acentuadas de preços, são favoráveis para a aquisição de proteção de ativos.

A estratégia é, portanto, uma ferramenta útil para quem deseja proteger os ativos de perdas significativas e reduzir os riscos da sua carteira. É válido avaliar, com atenção, todos os prós e contras citados para identificar se o Hedge é positivo ou não para o seu tipo de carteira e se vai de encontro ao seu tipo de perfil investidor.

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