A margem consignável é uma das bases do crédito consignado. Embora muito comum, há características relevantes que devem ser levadas em considerável, como por exemplo o modo básico de calcular e o seu impacto em um financiamento ou, ainda, em um empréstimo consignado, isto é, toda relevância na sua capacidade de contratação de crédito.
Veja ainda: Fundo Garantidor de Créditos: O Que é, Como Funciona a garantia
A margem consignável é, portanto, o valor percentual da sua renda mensal que poderá ser comprometido em descontos de financiamentos ou empréstimos consignados. É, portanto, o limite máximo que pode ser descontado da sua conta mensalmente pelas instituições financeiras sem que isso ultrapasse um valor já determinado da sua renda líquida.
No nosso país, a margem consignável já é regulada por rei e, assim, garante que o desconto das parcelas dos investimentos ou empréstimos consignados não ultrapasse um certo percentual da sua renda e, assim, não comprometa a capacidade de pagamento.
Como funciona a margem consignável
A margem consignável é relacionada a renda líquida mensal o cliente. Nesse sentido, a renda líquida faz referência ao valor recebido por você após as deduções fiscais, descontos de impostos, INSS, entre outros. Assim, tendo esse valor como base, é estabelecido um percentual máximo de comprometimento dessa renda para o pagamento dessas dívidas consignadas.
De maneira prática, se o cliente tem como renda líquida R$3.000, a margem fica em torno de 35%. Ou seja, até R$1050 pode ser destinado ao pagamento de parcelas de empréstimos consignados e financiamentos, que variam entre empréstimos pessoais, empréstimos para aposentados, crédito consignado com desconto em folha, entre outro.
Potenciais
Já em relação aos percentuais aplicados, esses levam em consideração o perfil do tomador e, também, o tipo de crédito. Nessa perspectiva, para empréstimos consignados de modo geral, como de trabalhadores com carteira assinada, a margem pode chegar até 35%, ficando dividido de dois modos, sendo eles:
- Até 30% para empréstimos pessoais ou, ainda, para crédito com desconto em folha.
- Até 5% para empréstimos para cartão de crédito ou ou cartões de crédito consignados.
Já em caso de pensionista do INSS ou aposentado, a margem tende a ser maior, podendo chegar até 40% da renda líquida, dividido em 35% de empréstimos consignados e até 5% para o pagamento de parcelas de cartão de crédito consignado.